Dorival vai contra sua carreira e insiste em esquema que não deu certo

O técnico Dorival Júnior foi contra a sua própria carreira ao escolher o esquema que não deu certo na seleção brasileira durante a Copa América.

O que aconteceu

Dorival sempre preferiu escalar seus times com um centroavante, mas não foi essa a sua escolha para a Copa América.

O treinador entendeu que Endrick não estava pronto para ser titular e optou por um time sem referência no ataque.

O Brasil foi bem com Vini Jr., Rodrygo e Raphinha nos amistosos contra Espanha e Inglaterra, o suficiente para Dorival crer que deveria insistir na formação.

A seleção venceu Inglaterra e empatou com a Espanha após poucos treinos de Dorival. O técnico ficou feliz com a resposta e decidiu manter o Brasil sem um 9 de ofício.

A alternativa não funcionou na Copa América. O Brasil passou em segundo do grupo e acabou eliminado para o Uruguai nas quartas de final nos pênaltis.

Diante do Uruguai, Vini Jr. estava suspenso e Endrick foi titular. Dorival acredita que o jogador do Real Madrid é um centroavante móvel e não um legítimo pivô.

Evanilson, "centroavante raiz", só jogou oito minutos na Copa América, justamente contra o Uruguai. O atacante do Porto foi aos Estados Unidos "a passeio".

Não tivemos, sim, um homem de área nesses oito jogos. Evanilson teve apenas uma oportunidade em poucos minutos, reconheço isso, mas era uma forma de jogar que vinha dando certo, com entendimento interessante. Estávamos criando muito nos jogos iniciais e nos treinamentos, isso criava para mim uma condição de insistir nessa formação, até porque resultados eram alcançados principalmente nos treinamentos Dorival

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