Líder Flamengo vai da melhor à pior atuação da travessia
Poucos dias após golear o Atlético Mineiro, na Arena MRV, naquela que foi, sem dúvida, a melhor exibição da equipe rubro-negra sob o comando de Tite, o Flamengo decepcionou, ao empatar com o Cuiabá, que luta contra o rebaixamento, em pleno Maracanã.
O resultado garante a liderança, independentemente do que os outros fizerem na rodada, mas a torcida que lotou o Maracanã saiu frustrada, com razão. O desempenho na "travessia do deserto" (período em que o clube está sem seus selecionados para a Copa América) continua a ser muito bom (cinco vitórias, dois empates e uma derrota) mas a expectativa de aproveitar a sequência de partidas no Maracanã para disparar na tabela começou com uma inegável frustração.
Escalar dois volantes contra um rival que, se sabia, jogaria extremamente retrancado foi um erro de Tite. Pior: o meio-campo mais defensivo nem sequer foi capaz de evitar o gol de Derik, sem que Pulgar e Allan ao menos se aproximassem dele.
Se contra o time mineiro todos os rubro-negros jogaram muito bem, diante da equipe do Cuiabá, praticamente ninguém brilhou. Gerson, Pedro e David Luiz se destacaram um pouco, mas bem abaixo do que fizeram em Belo Horizonte.
A forte sequência de jogos com poucos dias de intervalo (contra o Atlético Mineiro atuou na quarta-feira e com o Cuiabá já no sábado) pode ajudar a explicar em parte a impressionante queda de rendimento: da melhor partida da "travessia" para a pior.
O que não deu pra entender foi o técnico colocar Lorran e Werton e substitui-los depois por Matheus Gonçalves e Carlinhos. Isso não se faz e nenhum deles destoava tanto assim do resto do time. Assim como Matheus Gonçalves e Carlinhos tampouco fizeram diferença alguma. Bola fora, Tite.
Opinião
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL
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