'Sequência definiu o que é vencer na sociedade capitalista', diz leitora sobre tirinha de Galvão Bertazzi

Espiritualidade dos mais jovens e processos terapêuticos são outros assuntos comentados

Charge
Fiquei impressionada com a capacidade de comunicação da tirinha Vida Besta, de Galvão Bertazzi, publicada na Ilustrada em 8/7. Uma sequência de apenas quatro quadrinhos definiu o que é vencer na sociedade capitalista.
Patricia Porto da Silva (Rio de Janeiro, RJ)

A tira de Galvão Bertazzi se chama Vida Besta e está dividida em quatro quadros. No primeiro quadro um homem está sentado numa cadeira, em frente à um outro homem, também sentado atrás de uma mesa.  O homem do lado de cá pergunta: COmo vencer no capitalismo? O homem atrás da mesa responde: ROube, mate, viole, abuse, desvie e minta No segundo quadro o homem do lado de cá diz: Mas isso é contra a lei... O homem atrás da mesa responde: É preciso capital de giro e aporte financeiro para burlar as "leis" No terceiro quadro o homem do lado de cá pergunta: Como consigo esse aporte? O homem atrás da mesa responde: Roubando, matando, violando, abusando, desviando e mentindo. Oras No quarto quadro o homem do lado de cá pergunta: Mas como burlar as leis sem um bom dinheiro inicial? O homem atrás da mesa responde: Parece que temos um perdedor.
Tirinha de 8 de julho de 2024 - Galvão Bertazzi - Galvão Bertazzi/Folhapress

Presentes de alto valor
"Bolsonaro desviou R$ 6,8 milhões em joias e presentes, diz PF após corrigir estimativa" (Política, 8/7). Bolsonaro será inocentado por excesso de provas, pois parece que faltam convicções aos investigadores dos crimes praticados. Se for condenado agora, será apenas pelo roubo de joias, ficando a responsabilidade pela morte de pelo menos 500 mil pessoas e a tentativa de golpe de Estado em segundo plano.
Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)

O bolsonarismo é digno de estudos! A defesa de princípios morais e de caráter vai sendo relativizada ao gosto dos ídolos envolvidos! Risível a tentativa de passada de pano e simetria com adversários demonizados! Lamentável!
Jorge Cesar Bruno (Rio de Janeiro, RJ)

Disputa municipal
"Bolsonaro adota estilo ‘roubei sim, e daí?’" (Alvaro Costa e Silva, 8/7). O Rio de Janeiro não dá sorte mesmo. Só tem tranqueira na política. Não que em outros lugares seja diferente. Mas o RJ não merece políticos de tão baixo nível.
Helio Sisco (Curitiba, PR)

Honestidade não é um conceito recorrente no mundo político. Triste.
Nacib Hetti (Belo Horizonte, MG)

Se o RJ vai se libertar dessa gente, por que SP não repete o mesmo?
Claudio Monteiro (São Paulo, SP)

Desavenças ideológicas
"Lula manda recado velado a governo Milei no Mercosul e critica agenda conservadora" (Mundo, 8/7). Ao ver que a Argentina não está de acordo com o resto da América do Sul, fica clara a importância da diversidade de ideologias, pois a esquerda, que se diz arejada e progressista, chama qualquer adversário de ultradireita. Alguém tem "perna esquerda e perna ultradireita"? É cansativo esse eterno discurso que só gera mais animosidade ao que deveriam ser apenas diferenças.
Roberto Moreira da Silva (Cotia, SP)

Que o Milei é doido, ninguém duvida, nem seus eleitores, agora querer atribuir a ele agenda conservadora, ao invés do correto, extremismo, é abusar do leitor. Conservador é o centrão.
Antônio João (Brasília, DF)

Reajuste
"Petrobras aumenta preços da gasolina e do gás de cozinha" (Mercado, 8/7). Gasolina a R$ 6,40, gás a R$ 120. E aí, Lula, vai continuar com a verborreia?
Artur Mendes (Campinas, SP)

Desde que Lula assumiu, a gasolina sofreu poucas alterações de preço. Quando aconteceu, foram pequenas as oscilações em quase dois anos de mandato. Na gestão anterior, a oscilação era constante. Tudo isso sem contar na alta do preço repassado ao consumidor final.
Matheus Queiroz (Espírito Santo do Turvo, SP)

Processo terapêutico
"Minhas sessões de terapia no hipermercado" (Giovana Madalosso, 7/7). Antiaderente é fundamental. Não dá para viver com tanta experiência colada nas escolhas que precisamos fazer todos os dias. No mais, uma panela é o instrumento perfeito para variadas transformações e reinvenções nos mais diferentes processos.
Fabiana Menezes (Belo Horizonte, MG)

Adorei. Também faço terapia e odeio fazer quando há outras pessoas em casa. Meus gatos, porém, guardam todos os meus segredos.
Julia Rochedo (São Paulo, SP)

Faço terapia há pelo menos cinco anos e ter privacidade para a sessão é um dos segredos da evolução terapêutica. Esses dias fiz sessão online no trabalho e mesmo estando em uma sala fechada e longe, ainda me sentia no trabalho. Não tem jeito, quando preciso conversar e chorar, prefiro estar sozinha e longe das pessoas.
Daniela Carneiro (Porto Velho, RO)

Juventude espiritualizada
"Por que jovens estão menos religiosos, mas não abrem mão da espiritualidade" (Folhateen, 8/7). A maioria faz parte da manada, sequer sabe definir claramente no que acredita, na prática adota um mosaico dos vários sistemas que melhor justificam sua visão de mundo.
Marcos Machado (Brotas, SP)

Espiritualidade não tem nada a ver com essas religiões de prateleiras, faz muito bem, pois muitas guerras e sofrimentos foram provocados notadamente pelas religiões monoteístas. Principalmente quando se misturam religiões com política, as guerras ditas santas, que de santas não têm nada, mas têm a ver com dominação e subjugação do outro pela força e pela mente.
Roberto Ken Nakayama (São Paulo, SP)

Descendência
"A infância que almejamos para os filhos" (Vera Iaconelli, 8/7). Quando penso em ter filho, me imagino tirando alguém que mora em um lugar perfeito para conhecer um lugar horrível.
Flávio Sasso (Santa Cruz de Minas, MG)

Não tem fórmulas. É apenas uma experiência. Para ser perfeita, tem que ser repleta de idiossincrasias e não de situações programadas e controladas. Temos que deixar fluir, trabalhando o tempo todo para criar um ambiente de paz e acolhedor.
Marcelo Magalhães (Rio de Janeiro, RJ)

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