Seleção tem versões conflitantes sobre lista de batedores de pênaltis

Os jogadores da seleção brasileira deram versões conflitantes sobre como foi o processo de decisão de quem seriam os batedores dos pênaltis que acabaram eliminando o Brasil da Copa América para o Uruguai.

O que aconteceu

Na zona mista após a eliminação, três versões vieram à tona. Danilo afirmou que a decisão foi em conjunto; Marquinhos disse que foi Lucas Silvestre, filho de Dorival e auxiliar técnico da seleção, quem definiu; e Militão revelou que ele mesmo pediu para bater o primeiro.

Endrick também foi perguntado sobre o assunto, mas afirmou que não prestou atenção. O camisa 9 da seleção brasileira contou que estava de olhos fechados e orando no momento da conversa.

Dorival Jr foi questionado sobre o tema em entrevista coletiva, mas não explicou ao certo como foi a escolha. O treinador explicou o porquê de ter ficado 'fora' da roda dos atletas antes das penalidades.

O UOL ouviu de pessoas ligadas à CBF que a lista de batedores foi definida pela comissão técnica em conjunto. Atletas que estariam no topo da lista não estavam mais em campo, como Paquetá, Rodrygo e Raphinha.

O que disseram os jogadores

Não vi, estava orando bastante, não prestei atenção. Tava de olhos fechados pedindo a Deus. Endrick

Definimos em conjunto, todos juntos, comissão técnica e atletas, de acordo com as características e treinamentos. Militão abriu por causa dos treinamentos. Sempre treinou bem. Foi muito assertivo nos treinamentos. Já tínhamos uma base. Dorival estava fora da roda sendo representado pelo filho dele que é o auxiliar. Muitas vezes colocamos uma lupa em algumas situações que não são importantes. Danilo

Ele estava por trás. Quem definiu foi o Lucas, que estava acompanhando mais as cobranças no treinamento. Quem estava no meio da roda era o Lucas. Mas o professor tem total autoridade, se ele estava por fora é porque a responsabilidade era do auxiliar dele que foi quem mais acompanhou os treinamentos. Marquinhos

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Ele estava ali perto da roda. É particular de cada treinador. É um cara muito presente, sempre nos orienta. Pegaram imagem isolada. Conversou comigo, passou confiança para os jogadores. Na hora da derrota ficam procurando pelo em ovo. Eu não defendi o suficiente para reverter a desvantagem de termos perdido as cobranças e essa é a verdade. Alisson

Definimos ali na hora mesmo. Eu falei para bater o primeiro, estava confiante. Pênalti é isso. Treinamos para fazer, mas tem goleiro do outro lado e, infelizmente, aconteceu de errar. Militão

Fiquei fora porque falei com cada um deles o que vinha na minha cabeça. Definidas as cinco posições iniciais, falei a respeito do que treinamos. Treinamento esse que aconteceu desde o primeiro dia em Orlando. Trabalhamos penalidades pois sabíamos que provavelmente teríamos essa possibilidade. Rodrygo, depois da falta de expulsão, não suportou mais ficar em campo. Era um dos batedores. Os que entraram estavam bem treinados e em condições de ajudar. A batida é única, acontece, alguém teria que errar. Infelizmente fomos desclassificados. Dorival

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