SummaryTaking Virginia Woolf’s novel Orlando: A Biography as its starting point, academic virtuoso turned filmmaker Paul B. Preciado has fashioned the documentary, Orlando: My Political Biography, as a personal essay, historical analysis, and social manifesto which premiered and took home four prizes at the 2023 Berlin Film Festival. For almost...
SummaryTaking Virginia Woolf’s novel Orlando: A Biography as its starting point, academic virtuoso turned filmmaker Paul B. Preciado has fashioned the documentary, Orlando: My Political Biography, as a personal essay, historical analysis, and social manifesto which premiered and took home four prizes at the 2023 Berlin Film Festival. For almost...
With Orlando, My Political Biography, Preciado has crafted a towering manifesto that’s as nimble in presenting abstracted gender theorizations as it is in capturing moving emotional truths (credit here must also go to the film’s dynamic editor, Yotam Ben David).
It’s a film that not only works as a self-reflective biography and community portrait but also as a testament to the living nature of literature, where a work is able to be interpreted and reinterpreted by the generations to come.
It’s a declarative project, which oscillates between didacticism and experimentalism. What viewers take away from the doc will depend on their familiarity with Woolf novel. Preciado’s film comes most alive when it plays with its source material.
The film might occasionally feel a bit self-conscious, but in a way this is a by-product of the film’s experimental nature; trans people are engaging with this fictional literary text in which trans identity has a poetic reality, a visionary reality, precisely that reality which is here found to be empowering.
Um documentário que mescla cenas de ficção mesmo com toda limitação do gênero, e que se utiliza de muitos trechos do material original para se destacar, conferindo forças ao diálogo. Talvez o maior erro aqui seja confiar demais na ideia ****, o que pode segmentar seu público e afastar justamente aqueles que mais precisam da informação.
Também não duvido que tenha tido uma preparação prévia do elenco, porque estão quase que em uníssono ressoando as vozes do discurso pós-moderno contra a heteronormatividade. E olha que eu sou um pesquisador da área (com Mestrado em Políticas públicas de gênero), e por isso mesmo achei a seleção muito definidora na linguagem, com pessoas que sabiam reproduzir o discurso acadêmico de forma ímpar. Não sei se é devido ao abismo cultural que temos cá, mas o fato é que houve quase uma "****" do discurso sobre a diversidade, se é que me entende.
Mas ainda assim, ao começar o filme com um homem e uma mulher trans e depois abrindo o leque de possibilidade, com todos os personagens que aparecem em cena se autointulando como Orlando de Virgínia Woolf, o filme tece o que há de mais comum nessa diversidade, o fato de que todos, em maior ou menor grau, desafiam padrões.
Muito interessante notar que ser não-binário não é necessariamente ceder a qualquer construção de gênero, mas justamente pôr esse discurso em cheque. Num mundo pragmático, é alentador ver os questionamentos, ver a mentalidade e o estilo de vida que os corpos **** podem transparecer em suas múltiplas possibilidades.
Em um momento da viagem do protagonista o filme perdeu o ritmo, mas se recupera bem e sempre tem diálogos muito bem escolhidos compondo o todo. As escolhas em ir pontuando alguns temas também ficaram bem editadas, por exemplo, há espaço para a desconstrução do binário, para os hormônios, ou para a sexualidade. O roteiro me agrada, principalmente quando tenta uma encenação mais lírica, de modo a deixar tudo menos cansativo.
Embora o final não seja tão apoteótico, trás questionamentos e momentos bem relevantes, e cem apelar para cenas de sexo ou de nudez, sendo certeiro na mensagem e muito assertivo. Uma ótima pedida, e pode ser muito útil para se debater o tema.
Totally unnecessary if you've seen the movie (with the incomparable Tilda Swinton) or read the book. We get it. We don't need a guide from someone just because they too are trans.