"Dividendos: quanto preciso reinvestir para corrigir minha carteira pela inflação?" Seu Consultor Responde
Seu Consultor Responde é um quadro que vai ao ar todas as quintas-feiras, durante a live do Suno Notícias no YouTube. O objetivo é que um profissional da Suno Consultoria responda às dúvidas da audiência. Confira uma delas a seguir, sobre dividendos.
“Quanto eu preciso reinvestir de dividendos para que minha carteira de FIIls se mantenha junto à inflação?” – Gabriel.
Seu Consultor Responde
Caro Gabriel,
Essa é uma dúvida muito importante, especialmente para quem já está em uma fase de usufruto do patrimônio.
Para quem está em fase de acumulação, o ideal é reinvestir os dividendos de forma integral até que você atinja o seu objetivo de renda, seu objetivo de patrimônio.
Quando você atingir sua renda desejada, o seu patrimônio desejado, o quanto você vai precisar guardar daquele patrimônio investido, dos dividendos gerados, especificamente no que diz respeito aos fundos imobiliários, vai depender um pouco da composição da carteira.
A gente tem essa divisão entre fundos de papel e fundos de tijolo, então isso muda um pouquinho a composição dos dividendos, pois cada um deles tem suas peculiaridades.
Mas, olhando para uma carteira da maneira que nós estruturamos aqui na Suno, um percentual reinvestido de 20 a 25% do valor recebido de dividendos de FIIs já é o suficiente para fazer essa correção em relação à inflação e evitar que você perca patrimônio, perca para a inflação e perca poder de compra ao longo do tempo.
Isso é muito importante, porque às vezes, olhando no ano a ano, isso não fica claro. Mas, ao longo de 10 ou 15 anos, ao longo de um período de aposentadoria, você pode ver o seu patrimônio derretendo. Então é fundamental manter essa consistência, reinvestir sempre uma parcela do patrimônio, mesmo depois da aposentadoria, mesmo na fase de usufruto.
Este material foi elaborado exclusivamente pelo Suno Notícias (sem nenhuma participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo nenhum tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco. Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.
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